Prateleiras – Via Sul – 08 de abril de 2018

Numa agradável manhã de outono do dia 08 de abril de 2018 quatro Geanistas saíram de Resende com o objetivo de chegar ao Cume das Prateleiras. No carro do Bruno  foram o líder da atividade Sérgio Pêgas e o Edmar que ainda não havia subido aquela Montanha, Sérgio Langkamer por sua vez levou o também Geanista Evandro  e suas clientes para fazer o famoso Circuito que ligam as montanhas da crista da serra. Chegando a Garganta do Registro surpreendentemente toda localidade estava sem energia elétrica, mas não pôde faltar o tradicional café da manhã e bate-papo no Bar do Miguelzinho antes de partir para o Planalto.

Chegando à portaria preenchemos a ficha de entrada e pegamos a braçadeira. Já no estacionamento ajeitamos as mochilas, fizemos um alongamento e iniciamos a caminhada. Num clima descontraído, caminhando, olhando as lindas paisagens colocando a conversa em dia e ao mesmo tempo comentado sobre as Montanhas que avistávamos no percurso, quando nos demos conta já havíamos chegado ao Abrigo Rebouças. Parada para abastecer os cantis, ir ao banheiro e continuar a caminhada sentido às Prateleiras. Continuando a caminhada passamos pelo mirante dos totens que nos permite uma vista privilegiada da Cachoeira das Flores, já iniciando a trilha principal passamos por uma pedra alta que se assemelhava com um triângulo retangulo antes da bifurcação da Ruy Braga, onde ficamos com a impressão que havia um grampo no seu topo. Passamos pela Toca da Onça, entramos molhamos o rosto e os pulsos para refrescar e continuamos até o Mirante frontal das Prateleiras onde tiramos algumas fotos.

 Já na base das Prateleiras preparamos todos os equipamentos necessários e percebemos que a cadeirinha não serviria no Bruno, mas meu Xará Sérgio e eu o tranquilizamos informando que quando necessário iríamos improvisar uma fita expressa de 25KN para garantir sua segurança. Vestimos as cadeirinhas, realizamos o procedimento de checagem mútua e começamos a ascensão. Percebemos desde o início que o Bruno estava com um pouco de dificuldade nos lances de trepa-pedra, mas ele conseguiu bravamente chegar até o último platô da Pedra do Elefante onde foi seu limite, conseguindo se superar. Pois anteriormente, só tinha chegado até a base da Montanha. Os outros três Geanistas continuaram a ascensão, passando pelo Portal do Elefante e a pequena floresta. Com muita coragem, principalmente por parte do Edmar que ficou um pouco impressionado com o precipício que avistamos da face norte, conseguimos todos subir o rampão principal solando e incentivando os companheiros até chegar no lance do Pulo do Gato. Onde o Líder da Atividade montou toda a segurança para os participantes ultrapassarem o obstáculo mais famoso daquele dia, logo depois na última rampa antes de chegar ao cume, fiz aquele pequeno lance de chaminé amarrei a corda na proteção natural e os outros Geanistas conseguiram chegar até o Cume das Prateleiras sem dificuldades.

Chegando ao ponto mais alto, sem demora tiramos os lanches da mochilas e fizemos nosso humilde banquete que acabou ficando em segundo plano enquanto admirávamos todo aquele visual. O dia estava lindo e com poucas nuvens, que nos permitiu uma privilegiada visão de 360º. Conversamos um pouco com as outras pessoas que também estavam lá que perguntaram sobre o Grupo GEAN, tiramos algumas fotos e logo providenciamos as tradicionais fotos com a bandeira. Depois de cerca de 40 minutos bem agradáveis no ponto mais alto, iniciamos a descida. Montei um pequeno rapel para que o Edmar se ambientasse com aquele procedimento, pois foi a primeira vez que fizera uma descida desse tipo. Continuamos nosso caminho e chegamos até a base onde o Bruno já estava nos esperando, pois no local onde ele resolveu ficar para nos esperar tinham algumas abelhas que o incomodaram. Nos “desequipamos”, tiramos mais algumas fotos, já com aquelas névoas que frequentemente se acomodam naquele local, refrescando o vento e mudando drasticamente a paisagem. Sem pressa continuamos o caminho de volta e confirmamos que no alto da pedra com formato de um triângulo retângulo, que avistamos na ida realmente tinha um antigo grampo que ficamos tentados a utilizar em outra oportunidade para fazer aquele rapel que foi pensado há várias décadas antes deste dia.

por: Sérgio Pêgas, sócio nº 960.